sábado, 30 de julho de 2011

Meu Pano de Confetes




Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um Chão de Giz. Há meros devaneios tolos a me torturar. Fotografias recortadas, em jornais de folhas. Amiúde! Eu vou te jogar num pano de guardar confetes... 






















...Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro. Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom...




...Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez. Prá sempre fui acorrentado no seu calcanhar. Meus vinte anos de "boy", That's over, baby! Freud explica...

   
...Não vou me sujar, fumando apenas um cigarro. Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom. Quanto ao pano dos confetes? Já passou meu carnaval! E isso explica porque o sexo é assunto popular.


No mais estou indo embora! ..No mais, no mais!

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Chão de Giz, Zé Ramalho. 
Queria escrever um texto baseado nessa música, afinal considero-a forte, cheia de significados e uma história tórrida de amor. Porém decidi manter só a letra, ela não precisa de delongas, ela se auto-completa... ela se define. Salve Zé R.! 

Fotos, Fernanda Young - Playboy - Nov.2009
Fernanda é uma influência com sua presença, sua cultura, sua irreverência. Considero seu ensaio fotográfico um misto dessa paixão tórrida com a rebeldia de quem cansou "...pra sempre fui acorrentada no seu calcanhar!". 

Que essa essência de devaneios te leve para outro lugar... Seus pensamentos.

Vamos Viver!

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Heart?

"Te vejo errando e isso não é pecado.
Exceto quando faz outra pessoa sangrar"

(Na sua estante - Pitty)

Já que o fim não tem mais saída,
E que as lembranças me lembram que acabou.
Nesse instante me lembro do coração,
Daquele acumulado de tecidos involuntários que te dei.
Tão cegamente... não pensei.
Qual a direção do seu primeiro corte?
Qual o fim dessa dor?
Perguntas que tento responder.
Na esperança que o tempo passe rápido
E me ajude a esquecer... O que não se esquece.


Vamos Viver!

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão

Novos Ares

Já sinto a vinda de novos tempos, do vento da mudança.
E esse ar bagunça os cabelos,
Refresca a face... Inunda!
Que ele venha e  mude, desnude... Transforme!

“Feche a cortina, desligue o rádio. A televisão sem som, já é um bonito quadro.
Pro nosso amor descarado, virado. Tarado. O mundo lá fora não vale pra nada.”
(Reavy Love - Cazuzaa)
Vamos Viver!

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lista

"Mas as pessoas na sala de jantar, são ocupadas em nascer e morrer."
(Panis et Circenses - Marisa Monte)
Evito:
Os mesmos gestos,
As mesmas roupas,
O sorriso pequeno,
A forma contida,
A voz abafada.

Busco:
Os sonhos múltiplos,
As ideias que conversam,
As palavras que cantam,
O maior que eu mesmo.
As pessoas que são felizes.


"E eu inda sou bem moço pra tanta tristeza. Deixemos de coisas, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida, e nos arrasta moço sem ter visto a vida ou coisa parecida aparecida."
(Hora do Almoço - Belchior)

Vamos Viver!

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Plenitude


"Quando eu era pequena, ficava procurando por joaninhas no jardim... até que finalmente adormecia. Quando acordava elas estavam em cima de mim!" 
(Sob o sol da Toscana)

Considero duas coisas essenciais para vivermos em plenitude: FÉ e ESPERANÇA.
Não essa fé ignorante, possessiva, que julga o seu umbigo a perfeição e todo resto queima no fogo do inferno. Acho que Fé é algo bem mais limpo, sublime... um estado de paz! Essencial, é a fé que nos leva a acreditar que seremos nós mesmos melhores, essa fé que se acredita de olhos fechados, que não precisa ser palpável para ser  verídica... Uma fé que até possa mover montanhas, mas que seja íntegra, humilde, leve.
Já a esperança é a força que nos leva a dar mais um, mais dois... mais mil passos no escuro. É o sentimento nobre que acredita, que sonha... que espera. Não sou exemplo pra ninguém e nem quero ser, muito menos sou a pessoa, o monge nem o iogue instruído pra falar de fé e esperança, mas me sinto de certa forma inquieto e inconformado com a forma em que as coisas e os sentimentos estão sendo postos e vividos em nossa tão "consciente" sociedade.

Vamos Viver!

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão

terça-feira, 5 de julho de 2011

Memória Curta

Eu e esse meu excesso de dramaticidade, de manter os cortes sempre vivos e as feridas sempre abertas. Não sou de esquecer fácil, sou de guardar... Amar ou Odiar, mas nunca esquecer. Levei muito tapa na cara e já fui dormir calado com a cabeça em intermináveis diálogos. Mas sempre calado. Talvez um dia eu aprenda a controlar isso, mas uma coisa é certa eu não sei deixar pra lá, fingir que não aconteceu nada. Isso eu não sei fazer e agradeço por não saber.

"Vai chover de novo/Deu na TV/Que o povo já se cansou/De tanto o céu desabar"
(Santa Chuva - Maria Rita)
Vamos Viver!

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão

domingo, 3 de julho de 2011

Olhos Covardes

"Muitas vezes nossa já ampliada compreensão do mundo é barrada pela rigidez da ignorância de outras pessoas."

"Vamos pedir piedade/Senhor, piedade/Pra essa gente careta e covarde"
(Blues da Piedade - Cazuza)



A função básica dos olhos é nos dar visão, nos mostrar algo. Baseado nisso, Olhos Covardes, representa aqueles que mesmo possuindo a capacidade de ver, preferem vendar-se e terem o escuro de suas próprias opinião e continuarem parados, imóveis e invólucros no mundo.

Vamos Viver!

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão